Escrevo isto dende Lisboa, que é umha vila ateigada de replicantes, embora eles próprios nom saibam que o som. Por exemplo, antes de retornar prò meu tobo eiqui, houvo um que se-me ofereceu a me rubir um pipote d’auga pr'ó meu quarto, mas eu repostei-lhe decontado que só bevo guisky e vinho verde, de modo que o fulano encolheu os ombros e botou-se a correr pola rua em riba, coa sua canga aquífera sempre nas costas, e descuradamente verquendo o seu conteúdo pr'âmbo-los dous lados segundo a choucoleava na sua esforçada corrida .... estes replicantes som-vos mui boa gente, trabalhadores, rijos, diligentes e honestos, unlike os olisipones (e só som doadamente identificáveis — polo ouvido do perito — em raçom do seu caraterístico bradar longínquo: «iauga, iauga pra bebere!, quem quer a minha mais fresca iauga!»)
Em qualquer caso, e sem mais dilatações nem mais longínquo afaguer, velaqui a nossa revisom das partes do nosso corpo decadente, em versom auditiva, pra que as xordas nom nos amolem ...
Em qualquer caso, e sem mais dilatações nem mais longínquo afaguer, velaqui a nossa revisom das partes do nosso corpo decadente, em versom auditiva, pra que as xordas nom nos amolem ...
(*.). Este é o chamado, em galego, infinitivo tetracampeom, por ser quem de conseguir faguer enfiar quatro deles, um despoixas do d'outro, com toda a naturalidade. Polo caminho pode-se perder algum membro corporal ou algum copo d’auga, mas a integridade fica íntegra, polo seique dos quatro infinitivos.